46 - Revelações inevitáveis

Cidade de Slateport, Hoenn; Dia 3 de Janeiro, 17h45.
Don, May e Lyrche correram para a escada e ouviu-se uma voz vindo da mesma. Don tinha a certeza de já ter ouvido a voz em algum lugar...
- Por aqui! Vamos!
Passos ecoaram pelo corredor e May puxou Don e Lyrche com uma força surpreendente para uma saleta. Ela enxugou uma lágrima e fungou, mas os amigos não perceberam. Quando os passos se afastaram, eles saíram da sala. Três homens marchavam para a sala do diretor, de costas para os amigos. Don os reconheceu pelo brasão na capa do homem do meio.
- Olha só! Ele é...
May tapou sua boca com a mão e o obrigou a descer pela escada. Lyrche seguiu os dois. May correu na frente para fora do museu, da cidade, até a Rota 110. Ela enxugou outra lágrima.
- Já pode nos explicar, May - incitou Don.
- Hm... eu não gosto de ver essas coisas - disse a garota, forçando um sorriso.
- Aham... Sei... - disse o garoto, desconfiado - Vou fingir que acredito.
- Tomara que consiga - disse May finalizando a conversa.

Rota 110, ao norte da Cidade de Slateport, Hoenn; Dia 3 de Janeiro, 23h38.
May chorava com a cabeça escondida dentro do seu novo saco de dormir.
Eles vão descobrir..., pensava a garota, não posso mais esconder... O que eu fiz? Fui seguir as palavras de Kyo e agora me meti numa enrascada... É claro que ainda vamos vê-lo... Não posso mais esconder de Don e Lyrche... Que o homem de capa que eles viram no museu... É meu pai.